sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Saudade

Esta semana me arrebatou os sentimentos de tristeza e muita dor, após saber da noticia que meu amigo Téo não estaria mais conosco.

E neste instante um filme começou a passar em minha mente, quantas pessoas queridas já não nos deixaram, e em tempos ainda sentimos uma imensa saudade... Como disse Valquez: “Tenho certeza que na memória de todos aqueles que conviveram com ele, ficará a imagem da pessoa alegre e carinhosa, brincalhona até mesmo nos momentos sérios e que tornava os encontros sempre mais agradáveis...”, “Fica um vazio enorme na lembrança que eu guardarei com carinho desses momentos alegres que passamos, dos quatro anos de faculdade, das brincadeiras e do jeito de ser irreverente...”, “ tinha pressa em viver todos os momentos, de fazer as coisas, de querer resolver a causa social dos menos favorecidos e de ser feliz.

O que falar do desabafo do amigo Eduardo: “foda Tio, não acredito”!

Desculpe os prezados leitores que não o conheceram e esta lendo este artigo, sem entender o porquê retrato este no blog, mas saibam que ele foi uma pessoa muito especial, e que ficará para sempre na memória dos seus amigos, colegas, parentes, professores, alunos, vizinhos e demais que tiveram o privilégio de conhecê-lo, e eu estava me sentindo sufocado com muito que falar, mas sem conseguir me expressar verbalmente com um amigo, com medo de decepcioná-lo (Téo), pois ele foi sempre um incentivador da alegria, da força, determinação, coragem e contrario a tristeza, melancolia e falta de fé.

Quantas pessoas que passaram em nossas vidas e encheram nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes, que deixaram sua marca, suas lembranças, que deixaram saudades e não apenas rastros.

Fiquei lembrando do amigo Téo e logo também me bateu uma saudade, dos meus irmãos: Isleide, Ivan, Meire e da minha avó Anizia, que aqui não estão mais, mais viverão presentes sempre em minha lembrança.

Nesta a súbitas saudade, fui procurar seu significado no Aurélio: “Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas distantes, acompanhada do desejo de tornar a vê-las”. E pensei no que disse o amigo Mauro “Um dia todos nós nos encontraremos novamente...”, esta é a nossa fé. E quando fiquei pensando na palavra nostálgica, exclamei seu significado: melancolia! Sofrimento! Tudo bem, chorei, mas também ri lembrando das coisas engraçadas que o Téo fazia, nunca me esqueço quando ele entrou na sala de aula fingindo uma papeira..., e bem lembrado por Edson: “quem não lembra da sua mira nos arremessos de papel em plena sala de aula. E quando nas apresentações sempre dava um jeitinho de arranjar um Conhaque ou outra bebida pra quebrar o nervosismo, até com as meninas.

Por isso amigos, vamos pensar no que diria todos os nossos entes queridos que partiram, e está ao lado de Deus nosso Pai, eu imagino: “Tentem aproveitar ao máximo a vida, que o amor permaneçam em seus corações, façam tudo com muita fé, coragem, respeito, carinho, alegria, dividindo, colaborando e sobre tudo amando.

E a vocês meus amigos da FABAC, um dia já falei, e vou repetir: Amo vocês! Mesmo distante ainda lembro, penso e torço pelo sucesso de todos. Vamos orar, agradecer a Deus pela oportunidade da vida, e que Ele acolha nosso Téo também em sua proteção.

Aos meus demais amigos e leitores, que Deus os abençoe, e peço uma oração em nome de todos os nossos entes queridos, terreno ou universal, trazendo suas bênçãos e paz. Amem!

SAJ/BA, 18/01/2007

Idenilson Vieira

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