domingo, 30 de novembro de 2008

Coach e Pai

Muito se tem falado em coaching, as empresas estão cada vez mais preocupadas em formar seus lideres e buscar os melhores resultados das suas equipes, e nós pais, educadores, qual o nosso papel, e o que este tema tem haver conosco? Antes de tudo vamos explicar o termo coaching, que defino como um processo onde o coachee (cliente) entrará em contato com suas crenças e valores internos, re-descobrindo capacidades, que por algum motivo estavam adormecidos. Tem como objetivo, promover possibilidades de ação, para atingir metas, solucionar problemas e desenvolver novas habilidades.
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A interação criada por esta forma de trabalho, motiva e acelera o processo de mudança, fazendo com que o clima de confiança e parceria, traga soluções diferentes e idéias, até então não pensadas, a serem discutidas e analisadas, também fazendo perceber quais são os seus hábitos mais ineficientes e as suas maiores dificuldades, para uma melhor condução dos negócios e realização das suas metas, focando principalmente na transformação e a evolução da pessoa.
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Usar um Coach para ajudá-lo a realizar seus objetivos é como afirmar para o mundo que você está disposto a aprender, mudar, experimentar e realizar. É como sempre meu pai diz e mesmo sem saber o significada da palavra Coach, cita: “Respeite a aprenda com os mais velhos”. Mesmo sabendo que também aprendemos com os mais novos. Minha Avó Anizia viveu até os 103 anos, sem saber ler e escrever, mas sabia como ninguém a arte de ensinar, passou aos seus filhos, e quando criança e até a vida adulta, eu sentava ao lado do meu pai, mãe e avó, e bastante concentrado, ouvia suas histórias e conselhos, qual trago comigo e repasso aos meus.
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Como pai, tenho uma grande preocupação na formação das minhas filhas, bem como não deixar de lado, sua privacidade e sonhos, por isso cada vez mais incentivo elas a buscarem suas realizações, mas não sem me preocupar com sua formação e liberdade de expressão. Estou bastante feliz esta semana, pois minha filha Beatriz, seguindo o exemplo do pai, também criou o seu blog, a sua cara, mas também a minha semelhança.
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Como não deixaria de ser, teve meu apoio em todas as suas ações: criação, desenvolvimento e também na leitura em primeira mão do seu artigo, sinto-me orgulhoso e honrado por sua iniciativa e por sua confiança em mim, mas sei que ela começa a andar com as próprias pernas, traçando o seu destino e buscando a sua realização. Acredito que fiz um bom papel de Coach até aqui, mas principalmente de pai.
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Este é mais um novo espaço para leitura e atualidade, com pensamento jovem, cheio de energia e mudanças. Acessem e participem: AMOR PELA VIDA – by Beatriz Vieira:
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E vocês estão fazendo seu papel de Coach? E o seu papel de pai? Qual a semelhança nestas duas palavras?
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Uma ótima semana a todos!
Idenilson Vieira

sábado, 22 de novembro de 2008

Mudando de Vida!

Amigos, estou de volta e com muitas saudades...
Este tempo ausente me fez relaxar um pouco, me dedicar mais a família e ao trabalho como não deixaria de ser e pensando em qual assunto discutir com vocês. Pois bem, o que acontece quando paramos um pouco do que estamos fazendo, saindo da rotina e nos entregando as coisas novas? Mudando de vida! Este é o nosso assunto, quais vários questionamentos me passaram e ainda me passam pela cabeça:
"O que eu quero para minha vida?”, "o que eu faço muito bem, que me dá prazer e ainda posso contribuir para o um mundo melhor?”, “ Estou feliz e realizado com o que tenho?”, “Até onde eu posso ir?” ou “Será que existe um limite?”.
Quantas pessoas que conhecemos estão infelizes em seu trabalho, em sua vida amorosa e ficam amaradas por falta de coragem? Muitos que possuem aquela energia empreendedora que possuem muitos amigos e mesmo assim continuam presos.
São tantas variáveis que acontecem e podem acontecer em nossas vidas, e mesmo assim não sabemos porque a maioria das pessoas simplesmente desistem de tentar escolher seu destino.
Também sabemos que muitas mudanças só ocorrem por fatores externos, como uma demissão, uma separação litigiosa e outras catástrofes que nos pegam de surpresa. E porque não adiantamos tudo isso, com planejamento, estratégia e controle da situação?
O problema é que muitas vezes, pensamos que não temos condições, que é muito difícil, que não estamos preparados, mas tudo isto pode mudar.
Não precisamos viver de susto em susto, de crise em crise, sempre apagando incêndios, sempre perguntando o que vira pela frente, sempre voando baixo. Assuma o controle da sua vida agora, já? . Primeiro é preciso acreditar em você, aprender com os erros, caminhar em direção aos seus objetivos e manter sua estratégia claramente definida.
Vejam o exemplo nesta metáfora:
A Vaquinha
Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita…
Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas… então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou:

- Neste lugar não há sinais de pontos de comercio e de trabalho; como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?

E o senhor calmamente respondeu:
- Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc…; para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

- Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo.

O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silencio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.
Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajudá-los.

Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com arvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, “apertou” o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
- Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa; e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):
- Como o senhor melhorou este sítio e está muito bem de vida???
E o senhor entusiasmado, respondeu:
- Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora …
Ponto de reflexão:

Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual é a sua.
Aproveite esse momento faça uma análise da sua vida e se necessário empurre sua “vaquinha” morro abaixo.
Até o próximo artigo. Se quiser, deixe seu comentário e nesse período pode se relacionar comigo pelo e-mail dando dicas e enviando sugestões para o próximo tema ou seu artigo para ser publicado aqui no nosso espaço.

Forte Abraço!!!!!
Salvador/Ba, 22/11/2008
Idenilson Vieira